
No domingo (8), o Brics, grupo originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, divulgou a declaração final da XVII Cúpula que acontece no Rio de Janeiro.
Sem citar a Ucrânia, o a declaração do grupo condenou o que classificou como ataques terroristas contra a Rússia.
“Condenamos nos termos mais fortes os ataques contra pontes e infraestrutura ferroviária que visaram deliberadamente civis nas regiões de Bryansk, Kursk e Voronezh, na Federação Russa, em 31 de maio e 1º e 5 de junho de 2025, resultando em várias vítimas civis, incluindo crianças.”
Os casos citados no texto dos líderes dizem respeito ao desabamento de duas pontes em diferentes regiões da Rússia próximas à fronteira com a Ucrânia.
Em Bryansk, pelo menos sete pessoas morreram e 69 ficaram feridas quando uma ponte rodoviária desabou os trilhos do trem, descarrilando o veículo que se aproximava na região de Bryansk na noite de sábado, informaram o Ministério de Emergências da Rússia e as autoridades regionais no dia 31 de maio.
Já em Kursk, a queda da ponte aconteceu no domingo, 1º de junho, enquanto um trem de carga passava pelo local. Autoridades locais informaram que parte do trem caiu em uma rua abaixo da ponte e a locomotiva pegou fogo. O maquinista sofreu ferimentos leves e não houve mortos.
Os dois casos deram início a especulações em redes sociais de que os desabamentos eram, na verdade, explosões. A agência Reuters não pode confirmar a informação de forma independente.
No entanto, mais tarde no dia 1º de junho, o Comitê Investigativo da Rússia, afirmou que as duas pontes haviam sido explodidas. O órgão, responsável por investigar crimes graves, relacionou os dois casos e confirmou as explosões.
Fonte: CNN Brasil